domingo, 28 de outubro de 2012

TIPOS DE PROFESSORES DE GABRIEL CHALITA

PARA REFLETIR: TIPOS DE PROFESSORES GABRIEL CHALITA


PROFESSOR ARROGANTE 

Ele se acha o detentor do conhecimento. Fala de si o tempo todo e coloca os alunos em um patamar de inferioridade. Ao menor questionamento, pergunta quantas faculdades já fez o aluno, se já escreveu algum livro, se já defendeu teses, para se mostrar superior. Gosta de parecer um mito; teima em propalar, às vezes inventando, os elogios que recebe em todos os congressos dos quais participa; conta histórias a respeito de si mesmo para mostrar quanto é competente e querido. Não gosta de ser interrompido, não presta atenção quando algum aluno quer lhe contar um feito seu. Só ele interessa; só ele se basta. 
O que se pode dizer é que o professor arrogante tem uma rejeição a si mesmo e não acredita em quase nada do que diz. Como sofre, possivelmente, de complexo de inferioridade, precisa de auto-afirmar usando a platéia cativa de que dispõe: os alunos. 

PROFESSOR INSEGURO 
Tem medo dos alunos; teme ser rejeitado, não conseguir dar aula, não ser ouvido porque acha que sua voz não é tão boa. Não sabe como passar a matéria apesar de ter preparado tudo; acha que talvez fosse melhor usar outro método; teme que os alunos não gostem de sua forma de avaliação. Começa a aula várias vezes e se desculpa, e pede ainda que esqueçam tudo, e recomeça. Tem receio de que os pais dos alunos não gostem de sua forma de relacionamento com eles, receia também a direção da escola, os outros professores e se vê paralisado, com seu potencial de educador inutilizado. 
O medo de fato paralisa e dificulta o crescimento profissional. Apesar de ser um sentimento normal e freqüente, é preciso que seja trabalhado. Um ator quando entra em cena geralmente está tenso, nervoso, mas seu talento consiste em não transmitir essa sensação para a platéia. Ele precisa confiar no que está fazendo e superar a insegurança. Se o professor não acreditar no que diz, será ainda mais difícil ao aluno fazê-lo. 

PROFESSOR LAMURIANTE 
O professor lamuriante reclama de tudo o tempo todo. Reclama da situação atual do país, da escola, da falta de participação dos alunos, da falta de material para dar um bom curso, do currículo, das poucas aulas que tem para ministrar sua matéria. Passa sempre a impressão de que está arrasado e não encontrar prazer no que faz. Às vezes se aproveita da condição de professor e usa a turma para fazer terapia. Fala do filho, da filha, da empregada, da cozinheira, da ingratidão de amigos etc. Mais uma vez, se trata do abuso da platéia cativa. 
A dignidade de um profissional é requisito básico para uma relação de trabalho. No magistério, essa norma é um mandamento, na medida em que o professor trata com pessoas em formação, que não são seus iguais em nenhuma hipótese. 

PROFESSOR DITADOR 
É aquele que não respeita a autonomia do aluno. Trabalha como se fosse um comandante em batalha; exige disciplina a todo o custo. Grita e ameaça. Não quer um pio, zela pela sala como se fosse um presídio; ninguém pode entrar atrasado nem sair mais cedo; ninguém pode ir ao banheiro, é preciso disciplinar também as necessidades fisiológicas. Dia de prova parece também dia de glória: investiga aluno por aluno, proíbe empréstimo de material, ameaça quem olhar para o lado. Tem acessos de inspetoria higiênica, investiga as unhas das mãos e os cabelos. Grita exigindo silêncio quando o silêncio já reinava desolado na sala. 
O professor ditador está perdido na necessidade de poder. Poder e respeito não se impõem, se conquistam. Há determinadas práticas que se perpetuam sem razão; são contraproducentes e muito danosas para o aluno mas, principalmente, fazem muito mal ao professor que as revive. 

PROFESSOR BONZINHO 
Diferentemente do ditador, o bonzinho tenta forçar amizade com o aluno. Gosta de dizer quanto gosta dos alunos. Traz presentes, dá notas altas indiscriminadamente. Seus alunos decidem se querem a prova com ou sem consulta, em grupo ou individualmente, depois propala sua generosidade. Às vezes ainda tem a audácia de se comparar aos colegas, afirmando que os outros professores não fariam isso. Durante a prova responde as questões para os alunos, para que não fiquem tristes, para que não tirem nota baixa. Concede outra chance e dá outra prova para quem foi mal, idêntica à anterior só para tirar uma nota bem boa. Pede desculpa quando a matéria é muito difícil e só falta pedir desculpa por ter nascido. 
A amizade também é um processo de conquista e esse professor acaba sendo motivo de chacota entre os alunos. Tudo o que vem dele parece forçado porque procede de uma carência de atenção e de uma necessidade infantil de aceitação. 

PROFESSOR DESORGANIZADO 
Esse aparece em aula sem a menor idéia do que vai tratar. Não lê, não prepara as aulas, não sabe a matéria e se transforma em um tremendo enrolador. Sua desorganização é aparente: como não faz planejamento, não sabe o tipo de tarefa que vai propor, então inventa na hora e na aula seguinte não se lembra de cobrar os alunos nem comenta sobre o que havia pedido. Como não sabe o que vai ministrar, põe-se a conversar com os alunos e a discutir banalidades. De repente, para dinamizar a aula, resolve promover um debate: o grupo A defende a pena de morte, o grupo B será contrário à pena de morte, sem nenhum preparo anterior, nenhum subsídio contra ou a favor. 
O profissional precisa ter método. A organização é prova do compromisso que ele tem para com os alunos. A improvisação, muitas vezes necessária e enriquecedora, não prescinde do planejamento, como já dissemos. 

PROFESSOR OBA-OBA 
Tudo é festa! Esse tipo adora as dinâmicas em sala. Projeta muitos filmes, leva algumas reportagens; faz com que os alunos saiam da sala para observar algum fenômeno na rua ou no céu, fala em quebra de paradigmas, tudo conforme pregam os chamados consultores de empresas, mas sem amarração, sem objetividade. A dinâmica pode ser ótima, mas é preciso que o aluno entenda por que ele está fazendo parte daquela atividade. O filme pode ser fantástico, mas se cada dia vier um filme diferente e não houver discussão, aprofundamento, perde-se o sentido. Há aquele professor que gosta de levar música para a sala de aula, comentar uma letra da MPB ou explicar As quatro estações, de Vivaldi. É interessante, desde que não se faça isso sempre, porque os alunos sentem falta do nexo com a matéria que devem aprender. E o que deveria ser um elemento agradavelmente surpreendente se transforma em motivo de chacota. 
Esse professor é bem intencionado, não há dúvida. Mas falta-lhe estabelecer com os alunos a relação desses jogos de sensibilização com o conteúdo da matéria que cabe a ele ministrar. 

PROFESSOR LIVRESCO 
Ao contrário do oba-oba, o professor livresco tem uma vasta cultura. Possui um profundo conhecimento da matéria, mas não consegue relacioná-la com a vida. Ele entende de livros, não do cotidiano. Além disso, não utiliza dinâmica alguma, não muda a tonalidade da voz, permanece o tempo todo em apenas um dos cantos da sala e suas ações são absolutamente previsíveis. Todos sabem de antemão como vai começar e como vai terminar a aula; quanto tempo será dedicado para a exposição da matéria, quanto tempo para eventuais questionamentos. Não importa se o aluno está acompanhando ou não seu raciocínio, ele quer dizer tudo o que preparou para ser dito. 
Apesar de ter embasamento, dominar o conteúdo, é necessário aprimorar a forma, trabalhar com a habilidade da didática. Ensaiar mudança na metodologia. Às vezes, o professor livresco piora quando resolve inovar: leva um retroprojetor para a sala, e as lâminas contêm, transcrito, tudo o que vai ler em voz alta. E aquela aula se torna interminável e cansativa. 

PROFESSOR "TÔ FORA" 
Ele não se compromete com a comunidade acadêmica. Não quer saber de reunião, de preparação de projetos comuns, de vida comunitária. Nem festa junina, nem gincana cultural ou esportiva, nem festa de final de ano. Ele dá sua aula e vai embora. Muitas vezes é até bom professor, mas não evolui sua relação social nem o conteúdo interdisciplinar porque não está presente. Alguns são arrogantes a ponto de achar que não têm o que aprender, que estão acima dos outros professores e portanto não vão ficar discutindo bobagens. Outros estão preocupados com as lutas do dia-a-dia pela sobrevivência e como não estão ganhando para trabalhar em festas juninas, por exemplo, se negam a participar. 
O processo educativo é comunitário. O bom ambiente escolar depende da participação de todos. A mudança dos paradigmas ocorre quando cada um dá sua parcela de contribuição e é capaz de permitir que o outro também opine, também participe. Ninguém é uma ilha de excelência que prescinda de troca de experiências. 

PROFESSOR DEZ QUESTÕES 
Para sua própria segurança, o professor "dez questões" reduz tudo o que ministrou num só bimestre a um determinado número de questões: dez, nove, 15, não importa. Ele geralmente passa toda a matéria no quadro-negro ou em forma de ditado. Quando há livro, pede que os alunos leiam o que está ali e façam resumo ou respondam às questões. Corrige, se necessário, questão por questão. Geralmente as questões não são relacionais, não são críticas. No campo das ciências exatas, o aluno deve decorar as fórmulas para a solução dos problemas. E no fim do bimestre o professor apresenta algumas questões que os alunos devem decorar para a prova. Em sua "generosidade" avisa que dessas dez questões vai usar apenas cinco na prova. Ou alunos decoram ou, se forem mais astutos, colam; acabada a prova, joga-se fora a cola ou joga-se fora da memória aquilo que foi decorado. No outro bimestre, como o ponto é outro, haverá outras dez questões para ser decoradas e assim sucessivamente: a aprendizagem não significou nada a não ser algumas técnicas de memorização e de burla. 
É inadmissível que com tantos recursos à disposição um professor se sirva de técnicas antiquadas e sem sentido. Exigir que um aluno decore coisas cujo sentido ele nem percebe, que nem mesmo tornarão a ser mencionadas no decorrer dos estudos, constitui um absurdo que será antes de mais nada constatado pelo próprio aluno. 

PROFESSOR TIOZINHO 
"Tiozinho", no sentido depreciativo, é aquele professor que gasta aulas e mais aulas dando conselhos aos alunos. Trata-os como se fossem seus sobrinhos, quer saber tudo sobre a vida deles, o que fazem depois da escola, aonde vão, os lugares que freqüentam e emite opiniões em assuntos de cunho privado que absolutamente não competem a ele. O professor tiozinho de sente um pouco psicólogo também, e maus psicólogo, é claro. Começa desde logo a diagnosticar os problemas dos alunos e se acha qualificado para isso. 
Geralmente conselho não funciona com aluno. O espaço que o professor dá é aquele que permite ao aluno sentir-se à vontade para conversar, nunca para que se sinta obrigado a expor sua vida privada em sala porque o professor quer ser um "tio" bom. E isso não muda comportamento; a amizade e a confiança não podem ser forçadas, nascem de um movimento natural de convivência saudável. 

PROFESSOR EDUCADOR 
O professor que se busca construir é aquele que consiga de verdade ser um educador, que conheça o universo do educando, que tenha bom senso, que permita e proporcione o desenvolvimento da autonomia de seus alunos. Que tenha entusiasmo, paixão; que vibre com as conquistas de cada um de seus alunos, não descrimine ninguém, não se mostre mais próximo de alguns, deixando os outros à deriva. Que seja politicamente participativo, que suas opiniões possam ter sentido para os alunos, sabendo sempre que ele é um líder que tem nas mãos a responsabilidade de conduzir um processo de crescimento humano, de formação de cidadãos, de fomento de novos líderes. 
Ninguém se torna um professor perfeito, aliás aquele que se acha perfeito, e portanto nada mais tem a aprender, acaba de transformando num grande risco para a comunidade educativa. No conhecimento não existe o ponto estático - ou se está em crescimento, ou em queda. Aquele que se considera perfeito está em queda livre porque é incapaz de rever seus métodos, de ouvir outras idéias, de tentar ser melhor.

(Esse trecho faz parte do livro Educação - A solução está no afeto, de Gabriel Chalita, Editora Gente)

sábado, 27 de outubro de 2012

MAIS IDEIAS DE NATAL

MAIS IDEIAS DE NATAL


POTE DE SORVETE BONECO DE GELO:


ÁRVORES DE NATAL RECICLÁVEIS:



PORTA FOTO:



PANETONE:


ENFEITE:

GOSTARAM???

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Até Andar- fase dos bebês

Estímulos para bebês

1ª ETAPA = Quando nascemos, ficamos parados, observando
2ª ETAPA = Com os estímulos, aprendemos a rolar  
3ª ETAPA = Com os estímulos, aprendemos a ficar de bruços   

4ª ETAPA = Com estímulos, aprendemos a sentar  

5ª ETAPA = Com os estímulos, aprendemos a engatinhar


6º ETAPA = Com estímulos, aprendemos a andar com apoio

7ª ETAPA = *Aprendemos* a ANDAR!


fonte: Curso UNG

Desenvolvimento no 1º ano

Aos doze meses de vida o bebê adora estar em companhia para poder se exibir. O Bebê aprende mais do que cresce.
1 mês de vida

No seu primeiro mês de vida o bebê reconhece a voz e o cheiro da mãe.


• A maioria dos bebês dormem o dia todo, porém alguns trocam o dia pela noite.
• O bebê sente atração por objetos brilhantes contudo seu maior interesse é pela fisionomia humana.
• Protesta, chora devido à dor ou desconforto.
• Comanda o próprio pescoço, preferindo colocar a cabeça de lado.
2º  mês de vida

O bebê adora ouvir a voz materna. Cante e converse com o seu bebê. Ele vai ficar muito feliz!


• Mantém sua cabeça constantemente para trás. Levanta o queixo por alguns segundos.
• Movimenta as pernas como se estivesse pedalando.
• Vira a cabeça para escutar algum ruído, acompanha com os olhos algum objeto..
• Vocaliza alguns sons (Ah....Eh....Uh...)
3º  mês de vida

Sustentar a cabeça aos três meses é a melhor prova de que o desenvolvimento psicomotor do bebê está perfeito.


• Fixa o olhar determinando preferência.
• Sorri quando é agradado por adultos.
• Adora objetos coloridos e sonoros. Aceita alimento mais engrossado.
• O bebê demonstra simpático e sorridente ou então mostra uma fisionomia séria.


4 meses

Muitos movimentos


• Aprova objetos que brilham e fazem barulho. Estica as mãos para segurá-los;
• continua colocando tudo na boca;
• fica sentado no carrinho. Assim, coordena melhor seus movimentos.

Adora espelho, argolas, bichos de borracha.



5 meses

O pai aos cinco meses é muito importante para brincar e conversar com o bebê


• Quando virado de bruços e rola na sua cama.
• Dá gargalhadas. Já percebe mudanças de ambiente. Olha espantado quando é mudado de quarto..


6 meses

Gosta de ficar sentado quando apoiado.


• Reconhece pessoas da família.
• Começa a manifestar desagrado. Usa as mãos para poder pegar algo, bater e apertar.


7 meses

O Espelho é um grande divertimento. Ele faz festa com a sua imagem e reconhece a dos pais


• Se senta com maior facilidade, sozinho.
• Chora alto. Grita
• Põe os dedos dos pés na boca.

Seu interesse e preferência são bichinhos de pano, de borracha ou de plástico..


8 meses

Fase de maior marco para o bebê. Começa a engatinhar e ficar de pé.


• Consegue se levantar com ajuda de suas duas mãos. não para de brincar.
• Puxa os próprios cabelos, transfere brinquedos de mão. Pratica as consoantes B e P.


9 meses

Todo cuidado é pouco nesta fase em que o bebê já se locomove e fica em pé apoiado querendo pegar tudo.

• Prefere engatinhar e é capaz de rolar  e sentar sozinho.
• Aprecia companhias. Já segura a mamadeira e consegue leva - lá a boca.


10 meses

Começa a balbuciar as primeiras palavras.

• fica de pé no berço. Demonstra desagrado quando privado da companhia de pessoas amigas.
• Já diz papá, mamã, dá.


11 meses

Formação da personalidade mais desenvolvida


• Senta para apanhar uma bola. Dá uns passos, levado pela mão.
• Obedece a alguma ordens.
• Segura o copo para beber.c


12 meses

Começa a dar os primeiros passos


• Fica encabulado na presença de estranhos.
• Consegue encaixa dois blocos.
• Articula pelo menos quatro palavras.

SONDAGEM E ATIVIDADES PARA CADA FASE

SONDAGEM E ATIVIDADES

Alfabetização é um processo individual de construção e depende da intervenção e mediação do professor, do tempo de maturidade e dos estímulos recebidos.

Etapas da alfabetização
1ª ETAPA = Pré-silábico
Atividades favoráveis
> Uso do nome próprio em situações significativas (lista da turma, cabides, pasta...)
> Ter contato com diferentes portadores de texto
> Uso de letras móveis *
> Bingo de letras
> Textos coletivos (professor como escriba)
> Recitar textos de memória

2ª ETAPA = Silábico sem valor sonoro

Atividades favoráveis

> Todas as anteriores
> Escrever pequenos textos memorizados
> Jogo da Frase
> Completar palavras com letras para evidenciar seu som
> Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial
> Cruzadinhas, Caça-Palavras...

3ª ETAPA = Silábico com valor sonoro



Atividades favoráveis

> Todas as anteriores
> Leitura de textos conhecidos
> Completar lacunas em textos e palavras
> Construção de um dicionário ilustrado (desde que o tema seja significativo) *

4ª ETAPA = Silábico-alfabético


Atividades favoráveis
> Todas as anteriores
> Separar as palavras de um texto memorizado *
> Atividades de associação letra/fonema
> Ditado de palavras conhecidas
> Produção de pequenos textos (EM DUPLA E INDIVIDUAL) *
> Reescrever histórias

5ª ETAPA = Alfabética

Atividades favoráveis
> Todas as anteriores
> Leituras diversas
> Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades ortográficas (num momento significativo)
> Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases; ordenar o texto. *
> Jogos diversos como bingo, forca...

Ficha para acompanhar os progressos:


A Sondagem pode ser feita por imagens, desenhos ou uma lista de palavras( segue lista de exemplo).


fonte: Curso de Alfabetização- UNG


Espero que tenham gostado..
Beijos
Tulyani Mangolin






BICHONÁRIO

BICHONÁRIO


Com este projeto você consegue trabalhar diversas aprendizagens...
Com o Bichonário consegue se trabalhar algumas espécies de animais, seu habitat, alimento; e além de introduzir o alfabeto.
Além do Bichonário, você poderá fazer também, brinquedário, objetário; depende do interesse dos alunos. 
Como minha turminha é Educação Infantil usei o desenho, porém com alunos do Ensino Fundamental podemos aprimorar trabalhando de outras maneiras, veja exemplos:



Gostaram??
Agora use a sua criatividade e
BOA SORTE>..

Montado olhinhos para bonecos

Montando olhinhos para bonecos


Pessoal achei esta ideia o máximo, ainda não fiz, mas acredito que além de prático deve economizar....


Usando cartelas de comprimidos, cartolina, e sementes.

Gostaram??

Tulyani Mangolin


Devocional do dia: A GAIOLA RUBEM ALVES

RUBEM ALVES



Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

"Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."
Rubem Alves

sábado, 20 de outubro de 2012

USANDO MASSINHA PARA FORMAR LETRA E NÚMEROS

Educação Infantil- Massinha e Palito de Sorvete


Descobri uma maneira de trabalhar com a massinha sem ser apenas aquela com o uso  da imaginação da criança; não que isto não seja importante...Mas já estava ficando massante, então comecei a inserir o uso da massinha quando estava explicando sobre as letras e números, e o resultado está sendo maravilhoso em todos os aspectos..

Comocei com letras fáceis como o L. 
E número 1

Com letras também fiz a vogal A, E:


Espero que tenham gostado das ideias..


Tulyani Mangolin



Devocional do dia: A Pipoca de Rubem Alves


A pipoca
Rubem Alves

A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".

O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Jogos de Alfabeto Móvel

Jogos de Alfabeto Móvel





Para alunos na Alfabetização, eu montei este jogo com alfabeto móvel. Ao invés de ficar aquela maneira massante de montar palavras, que tal usar este joguinho.
É fácil, só pegar envelopes, colocar o alfabeto móvel dentro, e na frente do envelope uma adivinhação como dica.
Meus pequenos do reforço amaram...
Gostaram??
Tulyani Mangolin

Musicalidade e Criatividade

Musicalidade e Criatividade


    Trabalhando os sons em sala de aula, tive a ideia de montar "tambor" feito de lata.
    Primeiro os alunos pintaram a lata, após eu encapei palito de churrasco com fita adesiva... e pronto.
    Olhem o resultado, que por sinal foi amado por todos.




Gostaram???

 Tulyani Mangolin


Corpo Humano na Educação

Trabalhando o Corpo Humano.



   Uma maneira divertida, que eu encontrei de trabalhar o corpo humano na Educação Infantil, afim de que eles viessem a nomear e saber as principais partes do corpo humano, foi através do "Boneco Gigante". Um dos alunos deitou no papel pardo, e após todos os outros foram desenhando com canetão a parte do corpo que queriam e estava faltando.

   Outra maneira também seria montar em EVA um boneco articulado, e individualmente ou em grupo, pedir para os alunos montarem. 



   Além também de músicas infantis como a da XUXA, ou ANGÉLICA.


EVA/MOLDES

EVA E MOLDES

Sapinho Placa:
Retirei do blog da Jacirinha.



Ursinho e Ursinha de caixa de Leite:





Porta Recados: Achei lindo para lembrancinha do dias das mulheres.












Projeto: "Quem conta, reconta, faz de conta".

Esse projeto nada mais é que um projeto que desenvolve a leitura.  Pensando nessa nova geração que está tão presa as redes sociais, que pouc...